segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Missão de Paz no Haiti.

Teles e Tio ZÉ Missão no Haiti 2010.

Chamada de Minustah, a missão foi criada pelo Conselho de Segurança da ONU.

Desde 2004, a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti, chamada de Minustah (sigla em francês), atua na reconstrução do Haiti, que sofria com conflitos armados. A missão tem mais de 9.000 integrantes, a maioria militares.


No Haiti, o Brasil assumiu, pela primeira vez, o comando de uma operação da ONU. Há 1.266 militares brasileiros no país que foi devastado por um violento terremoto nesta terça-feira (12). Já foram registradas as mortes de 14 militares brasileiros, além de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança.

Envie sua mensagem de condolênciaspelos brasileiros mortos no Haiti.

A ONU (Organização das Nações Unidas) definiu o objetivo da missão, que é “reestabelecer a segurança e a estabilidade, promover o processo político, fortalecer as instituições governamentais, assim como promover e proteger os direitos humanos.”

A Minustah surgiu logo depois que protestos derrubaram o então presidente haitiano Jean Bertrand Aristide. Ele já tinha sofrido um golpe de Estado em 1991. Mas voltou ao país em 1994, com apoio americano. Foi reeleito em 2000, mas seu governo foi marcado pela corrupção. Em 2004, Aristide foi levado à força para os Estados Unidos.

Em 2006, foi eleito o novo presidente do Haiti, René Garcia Préval, com ajuda da missão da ONU.

O Haiti já sofreu com ocupações estrangeiras e com ditaduras, além de ser o país mais pobre das Américas. Tudo isso o torna especialmente vulnerável a desastres naturais.

Vítimas do terremoto

A sede da Minustah ficou destruída após os tremores. O presidente do Haiti confirmou a morte do tunisiano Hedi Annabi, chefe da missão. Ele foi encontrado pelas equipes de resgate entre os desaparecidos nos escombros do prédio da ONU em Porto Príncipe, capital do país.

O brasileiro Luiz Carlos da Costa, o número dois da chefia civil da Minustah no Haiti, ainda está desaparecido.

O número de mortos pode chegar a até cerca de 50 mil, mas ainda não há um número oficial nem parcial divulgado pelo governo.

Minustah em números

São mais de 7.031 militares, dos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, França, Guatemala, Jordan, Nepal, Paraguai, Peru, Filipinas, República da Coreia, Sri Lanka e Uruguai.

Há também 2.034 policiais, 488 civis de organizações internacionais, 214 voluntários da ONU e 1.212 civis locais.

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